Peter se inclinou contra o balcão, com sua determinação vacilante. Ele havia planejado sugerir, com firmeza, mas com gentileza, que eles fossem embora, mas a sinceridade silenciosa de Natalie fez com que as palavras ficassem presas em sua garganta. “Eu posso ajudar na casa”, acrescentou ela, olhando por cima do ombro. “Não quero ser um fardo.”
Seu instinto foi o de recusar. A ideia de deixá-los ficar mais tempo o perturbava. No entanto, ao observá-la secar cuidadosamente um prato, com os ombros curvados de exaustão, ele sentiu o peso da culpa pressionando-o. “É só mais uma noite”, pensou ele, embora não estivesse convencido.