Ele não conseguia se mover, com os pés parados no lugar enquanto um calafrio subia por sua espinha. Durante meses, ele havia imaginado esse momento – o Trovão voltando para casa, galopando pelos campos como se nada tivesse acontecido. “Mas isso”, ele pensou enquanto encarava a entidade escura, “não era assim que deveria ser”
Trovão permaneceu calmo, abanando a cauda, com seus olhos grandes e escuros refletindo a luz do fim da tarde. George engoliu com força, com o pulso martelando em seus ouvidos. Ele esperava que Trovão estivesse ansioso, talvez até nervoso, depois de ter ficado fora por tanto tempo. Mas o garanhão não estava nem um pouco agitado.