Respirando fundo para acalmar seu coração acelerado, ele a seguiu até o espaço mais silencioso. Quando sua mão pairou sobre a maçaneta da porta, ele sentiu que estava segurando não apenas um pedaço de metal, mas algo que poderia mudar muitas vidas, inclusive a sua. “Aqui não vai nada”, ele murmurou sem fôlego e abriu a porta.
A porta rangeu suavemente quando Oliver entrou na sala, seu som era apenas um sussurro contra a melodia assombrosa de um violino distante que se infiltrava pelas paredes. A sala estava mal iluminada, com a luz de um lustre do corredor fazendo sombras no chão. O ar parecia pesado, como se algo grande estivesse prestes a acontecer, bom ou ruim.