Ela havia aprendido a superar os desafios da vida e supunha que esse era apenas mais um obstáculo no caminho. Mas os dias se transformaram em semanas, e a dor se recusava a diminuir. Não era mais uma dor surda que ela podia deixar de lado.
Era uma dor aguda, que latejava com ferocidade crescente. Ela acordava no meio da noite, agarrada ao lado do corpo, respirando fundo, esperando que a manhã seguinte trouxesse algum alívio. Mas a dor só piorava.