John Baxtern acordou cedo com o doce coro de pássaros naquela manhã. Ele era um homem simples com uma queda pela observação de pássaros, um hobby que lhe proporcionava consolo em seus anos dourados. Mas essa manhã, uma terça-feira comum, seria diferente de todas as outras.
Ele era um homem de rotina e respeitabilidade, com uma existência comedida aninhada nos subúrbios pitorescos de Maplewood. Aposentado, John dedicou sua vida à formação de mentes jovens como professor de inglês e cultivou uma vida tranquila, com o ritmo confortável da familiaridade e da previsibilidade. Ele morava sozinho em sua casa colonial de dois andares, com uma cerca branca e um jardim repleto de hortênsias e rosas em flor.
Era uma vida tranquila e pacífica, muito distante das manchetes sensacionalistas do noticiário diário ou das emoções cinematográficas dos sucessos de bilheteria de Hollywood. É por isso que o encontro inquietante desse dia foi um choque para ele. Foi algo que ele nunca imaginou que aconteceria com ele em um milhão de anos…