“Então, como o voo está lotado, sou eu quem sofre?”, perguntou ele, com a voz tensa de frustração. “Devo passar as próximas cinco horas espremido neste assento apertado, com pouco espaço para minhas pernas?” Ciente das cabeças viradas e dos olhares curiosos dos passageiros próximos, ele respirou fundo, esforçando-se para manter a compostura.
“Sei que isso é frustrante, Sr. Williams”, respondeu o agente. “Como compensação, podemos lhe oferecer um reembolso total da diferença de tarifa entre a classe executiva e a econômica, além de um voucher para um voo futuro.” Carl balançou a cabeça. Um voucher não iria relaxar seus nervos em frangalhos nem aliviar sua exaustão após a desgastante viagem de negócios que acabara de fazer.