O sol da manhã começava a se infiltrar pela densa folhagem, lançando sombras no assoalho da cabana. Mark se ocupava com a limpeza, descartando pedaços de detritos inúteis e classificando meticulosamente as relíquias da vida passada de seu pai. Um ar de expectativa pairava ao seu redor enquanto ele se aprofundava no enigma que era Richard.
Enquanto se movia pela cabine, Mark notou uma tábua do assoalho em particular sob a mesa que parecia ligeiramente irregular. Ela se destacava das demais, parecendo um pouco mais desgastada. Intrigado, ele se ajoelhou para examiná-la e descobriu que estava um pouco solta. A descoberta despertou nele um lampejo de esperança, e seu coração batia forte em sincronia com o silêncio cheio de suspense.
Respirando fundo, Mark alavancou seu peso contra a tábua do assoalho. Ela cedeu com um rangido suave, revelando um pequeno compartimento embaixo. Era um refúgio secreto, um recanto escondido que ele tinha certeza de que ninguém mais conhecia.
Ele se lembrou da velha chave que havia encontrado na mansão, aquela que parecia não caber em lugar algum. Com uma sensação de apreensão, ele tirou a chave do bolso. Ela deslizou perfeitamente para dentro da pequena fechadura enferrujada aninhada no compartimento. Seu coração batia forte no peito, e o eco parecia encher a pequena cabine. Quando ele girou a chave, a fechadura cedeu com um clique satisfatório.