Um filho herda a mansão abandonada de seu pai e percebe que lhe mentiram durante anos

Envolto na névoa matinal, o armazém se erguia como uma sentinela silenciosa. Era uma estrutura antiga, aparentemente intocada pelo tempo, e ficava na parte menos movimentada da cidade. Mark estava diante dele, com o coração martelando no peito ao olhar para as portas enferrujadas e trancadas com cadeado. As coordenadas de seu pai o haviam conduzido até aqui, a esse lugar de coisas esquecidas e segredos empoeirados.

Ao se aproximar da porta, sua mente era um turbilhão de perguntas. Qual era a ligação de seu pai com esse depósito? Por que ele foi mencionado no diário? O que poderia estar escondido em suas paredes frias e de pedra?

Com uma respiração profunda, Mark abriu o cadeado. Quando as portas se abriram, ele se deparou com uma corrente de ar viciado, o cheiro de poeira e anos de abandono. O armazém era vasto e cheio de sombras, vários objetos cobertos por folhas de poeira e caixas empilhadas contra as paredes. O único som era o eco de seus passos e o ocasional gotejamento de água de algum lugar dentro do espaço cavernoso.

Mark andou lentamente pelo armazém, a luz de sua lanterna iluminando os cantos esquecidos. Enquanto caminhava, ele repetia as entradas de seu pai em sua mente, tentando juntar as peças que levaram Richard a esse lugar. O ar de mistério se aprofundou, o nó em seu estômago se apertou e o silêncio do armazém pareceu ficar mais pesado.