Quando o sol se pôs abaixo do horizonte, Mark se viu à beira de uma floresta remota. O velho mapa que seu pai havia deixado para trás o guiou até lá. O ar estava pesado com o cheiro de pinho e terra úmida, o silêncio era pontuado apenas pelo pio distante de uma coruja. A floresta era densa e agourenta, mas algo obrigava Mark a entrar na vegetação rasteira, suas botas rangendo no chão da floresta.
À medida que se aventurava na floresta, ele se sentia como se estivesse entrando no passado de seu pai, cada passo o aproximando das respostas que o haviam iludido por tanto tempo. Seu coração batia forte no peito, a adrenalina e a expectativa corriam em suas veias enquanto ele se embrenhava mais profundamente na floresta.
O caminho acabou levando-o a uma clareira, onde, em meio à densa folhagem, havia uma cabana de madeira, castigada pelo tempo e parcialmente encoberta pela hera. Deve ser isso. A cabana escondida de seu pai. Mark ficou ali parado por um momento, absorvendo tudo. Seus olhos se arregalaram de surpresa e descrença. Por que seu pai teria um esconderijo secreto em um local tão remoto?
Ao se aproximar da cabana, Mark sentiu o coração bater forte no peito. Ele estendeu a mão e girou a maçaneta da porta da frente, as dobradiças enferrujadas rangendo em protesto. Quando a porta se abriu, uma nuvem de poeira se agitou, fazendo Mark tossir. Ele entrou, o piso de madeira rangendo sob seu peso.